Manifestóóóóóóannnnn...
Em todo círculo social que se preze, algumas figurinhas tarimbadas têm de existir. Elas são tão clichês, mas tão imprescindíveis para o funcionamento e o andamento das coisas, que tornam-se praticamente inseparáveis da txurminha.
Em todo círculo social com média de idade entre 22 e 25 anos, com dois pontos percentuais para mais ou para menos, existe:
1) O comedor. Canalha, mas gente boa com os homens, e rolão com as mulheres.
2) A puta. Dá pra todo mundo, e vive fodendo todos, não-literalmente.
3) A maconheira. Vive em Nirvana.
4) O cara legal que todo mundo gosta, mas que não come ninguém. Mas é legal.
5) O esquisito. Passa 2, 3, 4 semanas sem aparecer. Quando surge, é a maior festa. Ou não.
6) O sábio. Mesmo tendo a mesma idade, exerce a função de oráculo. Também não come ninguém.
7) Diversos.
Essas personagens são constantes. Por exemplo, o comedor tem a lábia, morô? Chega 'xeganu' e ninguém passa imune à sua presença. Consegue atrair olhares com um mero sorriso. Todos, de vendedores de pastel, bichas, mulheres, até os amigos ficam hipnotizados com a canalhice boa praça. Só não dê pra ele.
A puta é, geralmente uma pessoa apreciável até você conhecê-la na intimidade e, justamente por ter dado para quase todos, quando um novato entra no grupo (claro, sabendo que ela é a puta) se chega todo, e sempre acha que a mesma tá dando bola pra ele. Ainda bem que inventaram aquela comunidade do Orkut chamada "Sou legal, não tô te dando mole". Todo mundo sabe quando a puta dá pra alguém, porque ela faz questão de demonstrar através de decodificações putais, como rir alto e soltar indiretas tão claras, justamente pra todo mundo saber que passaram no corrimão noite passada. Não se engane: Puta não é uma coisa boa. Essa qualificação engloba muita coisa, campeão.
A maconheira é uma graça. Boa praça, afinal, suas preocupações são muito bem mascaradas através dos entorpecentes. Se embebeda de felicidade com coisas incríveis, como um Poodle Champagne que passa pela calçada, ou coisas sinestésicas afins, feito seu reflexo no vidro sujo da janela.
O cara legal é o mais fácil de exemplificar. Já viu algum filme de Faculdades da Califórnia, que passa no SBT? Pronto. Próximo.
O cara esquisito desaparece pelas sombras. Quando olhamos, ele sumiu. Sua presença faz falta por justamente dar o 'molho' que falta no caldeirão comportamental da txurminha. Por isso, odes são urradas quando sua silhueta surge no horizonte. Vale a pena esperar.
O sábio. Dá conselhos de parachoque de caminhão, e é exaltado por essa qualidade memorável. É pseudo-cult, quando na verdade, tem inveja do canalha.
A psicologia dessas personagens é manjada e muito fácil de decifrar. Em qualquer sociedade você pode encontrá-los, Sherlock.
Os diversos são irrelevantes. Não perderia meu tempo falando deles.
2 comentários:
Rapaz... se eu te disser que encontrei equivalentes pra cada um desses perfis em uma mesma turma, tu acredita? Acredita, que eu sei. Hehehehe.
Ráááá
Postar um comentário